Depois de passar por Brasília, Rio de Janeiro e Santa Cruz do Sul, a Copa Renault Clio volta a se apresentar nos dois circuitos que receberam o maior número de corridas na história da categoria. Desde a estréia da competição, em 2002, o Autódromo Internacional de Curitiba já sediou 12 provas da Copa Clio, enquanto o circuito de Interlagos foi palco de outras 13 corridas – ou o equivalente a duas temporadas e meia das sete que a categoria completa em 2008. As duas pistas também já foram visitadas em 2008 pela Copa Clio.
Nos dias 15 e 16 de novembro, a capital paranaense sediará a primeira rodada dupla do calendário, já que até agora todos os eventos foram em rodadas simples, ou seja, com apenas uma corrida. O encontro valerá pela 7ª e 8ª etapas de 2008. Já a rodada dupla de encerramento acontece nos dias 29 e 30 de novembro, em São Paulo. O retorno a traçados bem conhecidos é considerado positivo especialmente para os estreantes na competição, entre eles os paulistas Renato Pereira e Cesare Marrucci. Vindos de campeonatos regionais, como o Paulista de Automobilismo, ambos conhecem bem o traçado de Interlagos, e já começam a se sentir à vontade também no circuito de Curitiba.
“Em Curitiba andei somente uma vez, mas assimilei bastante a pista e espero colocar esse aprendizado em prática nas próximas corridas”, disse Marrucci. “Em Interlagos, que é a pista que mais conheço entre todas as que compõem o calendário, marquei pontos duas vezes neste ano e espero fazer boas corridas no fim do campeonato”, acrescentou.
A opinião de Marrucci é a mesma do conterrâneo Renato Pereira, que também disputa sua primeira temporada na Copa Clio. Embora sua estréia no Autódromo Internacional de Curitiba tenha sido marcada por um forte acidente no Esse de Alta, um dos trechos mais traiçoeiros do traçado paranaense, ele garante ter acumulado experiência suficiente para esperar um bom resultado no próximo dia 15.
“Bati quando restavam apenas cinco voltas para o fim da prova, de modo que pude acumular bastante quilometragem nos treinos livres e, também, na própria corrida”, declarou Pereira. “O fato de termos duas corridas em intervalo curto de tempo é positivo quando se pensa na redução de custos, mas, por outro lado, representa um risco maior sob o ponto de vista esportivo. Uma batida forte na prova de sábado pode significar ao piloto a perda de pontos, também, na corrida de domingo, e por isso é preciso redobrar o cuidado durante a corrida”, encerrou Pereira.
Texto: Rafael Durante
Foto: Fernanda Freixosa
Press Consultoria Ltda
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