O piloto Guilherme Spinelli, da Equipe Mitsubishi Brasil, segue como melhor brasileiro na classificação geral dos carros no Rally Dakar 2010, em nono lugar, com o tempo total de 22h47m51s. Formando dupla com o português Filipe Palmeiro, Guiga completou os 418 km do trecho cronometrado entre Antofagasta e Iquique na 12ª colocação, em 04h59m12s. Os franceses Stéphane Peterhansel e Jean Paul Cottret venceram a sexta etapa com 4h23m55s. A dupla espanhola Sainz/Cruz ocupa o topo da tabela de classificação com 20h35m33s. Até o início da sexta etapa, o Rally Dakar 2010 já contabilizava 112 abandonos. Das 151 motos que começaram a competição, 45 desistiram, dos 25 quadricículos, oito abandonaram, dos 134 carros, 82 seguem na disputa e dos 52 caminhões que iniciaram o Rally, sete ficaram pelo caminho.
"É claro que nesta altura, o desgate é enorme. Não só para nós competidores, mas para o carro também. Mas graças a Deus, tudo tem saído conforme o planejado para a gente. O nosso Mitsubishi Racing Lancer está em ótimo estado e sem nenhuma avaria. É importante termos em mente que não chegamos nem na metade do Rally e ainda teremos dias difíceis pela frente", contou Spinelli.
"Hoje foi um dia bastante desgastante. Fui muito exigido na navegação, que estava bem difícil. Mas ainda bem que deu tudo certo, não erramos e conseguimos fazer uma boa prova", completou o navegador Filipe Palmeiro.
Os franceses Nicolas Misslin e Jean Polato, da equipe JMB Stradale, chegaram em 6º lugar, 18m24s atrás de Peterhansel/Cottret. Logo depois, veio a dupla Souza/Baumel, em 7º, em 4h45m24s. Em 11º, cruzaram Terranova/Maimon (04h57m07s), seguido por Spinelli/Palmeiro e Barbosa/Ramalho, em 12º e 13º lugares (05h01m59s) respectivamente, completando os cinco Mitsubishi Racing Lancer da equipe JMB Stradale.
Spinelli e Palmeiro saíram de Antofagasta rumo a Iquique e tiveram pela frente uma especial de 418km, com a maior parte de pista rápida, trechos sinuosos e dunas no melhor estilo africano. Depois de escalarem a última duna, pilotos e navegadores se lançaram sobre um tobogã de areia de aproximadamente 3 km, em Iquique, com o Oceano Pacífico ao fundo.
"Sem dúvida, foi um dos poucos momentos da especial que o cenário em si, acabou chamando muita atenção. Foi deslumbrante de olhar o pico de uma duna de 3Km e ver o Pacífico embaixo. Uma parede de 3km, e as pessoas lá embaixo, menores que formigas. Foi uma grande emoção apontar lá em cima e ver o final da especial numa situação como essa. É a assinatura do Dakar", disse o piloto brasileiro.
Outra assinatura do rally, especialmente o Rally Dakar, é a solidariedade entre os pilotos. Entre os kilometros 117 e 153 da especial de hoje, a dupla brasileira formada por Maurício Neves e Clécio Maestrelli capotou e apesar de serem concorrentes diretos de Spinelli e Palmeiro, a dupla da equipe JMB Stradale parou para saber se estava tudo bem.
"Vimos que eles haviam dado uma capotada feia e paramos para ver se estava tudo bem. Eles já estavam fora do carro e felizmente não foi nada grave. Quando eu parei, o Clécio veio na janela e disse que eles estavam bem e falou para usarmos a cabeça, pois eles tinham dado um capotão e haviam jogado o Rally fora", contou Spinelli.
"Realmente é muito mais fácil dar algo errado no Dakar, do que certo. Estamos tendo o máximo de cuidado para evitar um acidente como esse. Mas depois de uma capotada forte como a do Maurício, o saldo é positivo pelo fato de ver os dois bem", completou Guiga.
Nesta sexta-feira (08) a Equipe Mitsubishi Brasil terá que passar pela maior especial do rally, a mais variada e provavelmente uma das mais difíceis de toda a competição. Serão 600km de especial em grande parte com estradas cobertas de areia salgada e, com certeza, inéditas para a maioria dos participantes. A velocidade poderá cair até 10km/h. Terão também trechos abertos no percurso que levará os competidores de Iquique de volta a Antofagasta, onde terão o merecido descanso no sábado (09/01).
"É claro que nesta altura, o desgate é enorme. Não só para nós competidores, mas para o carro também. Mas graças a Deus, tudo tem saído conforme o planejado para a gente. O nosso Mitsubishi Racing Lancer está em ótimo estado e sem nenhuma avaria. É importante termos em mente que não chegamos nem na metade do Rally e ainda teremos dias difíceis pela frente", contou Spinelli.
"Hoje foi um dia bastante desgastante. Fui muito exigido na navegação, que estava bem difícil. Mas ainda bem que deu tudo certo, não erramos e conseguimos fazer uma boa prova", completou o navegador Filipe Palmeiro.
Os franceses Nicolas Misslin e Jean Polato, da equipe JMB Stradale, chegaram em 6º lugar, 18m24s atrás de Peterhansel/Cottret. Logo depois, veio a dupla Souza/Baumel, em 7º, em 4h45m24s. Em 11º, cruzaram Terranova/Maimon (04h57m07s), seguido por Spinelli/Palmeiro e Barbosa/Ramalho, em 12º e 13º lugares (05h01m59s) respectivamente, completando os cinco Mitsubishi Racing Lancer da equipe JMB Stradale.
Spinelli e Palmeiro saíram de Antofagasta rumo a Iquique e tiveram pela frente uma especial de 418km, com a maior parte de pista rápida, trechos sinuosos e dunas no melhor estilo africano. Depois de escalarem a última duna, pilotos e navegadores se lançaram sobre um tobogã de areia de aproximadamente 3 km, em Iquique, com o Oceano Pacífico ao fundo.
"Sem dúvida, foi um dos poucos momentos da especial que o cenário em si, acabou chamando muita atenção. Foi deslumbrante de olhar o pico de uma duna de 3Km e ver o Pacífico embaixo. Uma parede de 3km, e as pessoas lá embaixo, menores que formigas. Foi uma grande emoção apontar lá em cima e ver o final da especial numa situação como essa. É a assinatura do Dakar", disse o piloto brasileiro.
Outra assinatura do rally, especialmente o Rally Dakar, é a solidariedade entre os pilotos. Entre os kilometros 117 e 153 da especial de hoje, a dupla brasileira formada por Maurício Neves e Clécio Maestrelli capotou e apesar de serem concorrentes diretos de Spinelli e Palmeiro, a dupla da equipe JMB Stradale parou para saber se estava tudo bem.
"Vimos que eles haviam dado uma capotada feia e paramos para ver se estava tudo bem. Eles já estavam fora do carro e felizmente não foi nada grave. Quando eu parei, o Clécio veio na janela e disse que eles estavam bem e falou para usarmos a cabeça, pois eles tinham dado um capotão e haviam jogado o Rally fora", contou Spinelli.
"Realmente é muito mais fácil dar algo errado no Dakar, do que certo. Estamos tendo o máximo de cuidado para evitar um acidente como esse. Mas depois de uma capotada forte como a do Maurício, o saldo é positivo pelo fato de ver os dois bem", completou Guiga.
Nesta sexta-feira (08) a Equipe Mitsubishi Brasil terá que passar pela maior especial do rally, a mais variada e provavelmente uma das mais difíceis de toda a competição. Serão 600km de especial em grande parte com estradas cobertas de areia salgada e, com certeza, inéditas para a maioria dos participantes. A velocidade poderá cair até 10km/h. Terão também trechos abertos no percurso que levará os competidores de Iquique de volta a Antofagasta, onde terão o merecido descanso no sábado (09/01).
Texto: Presscom Comunicação
Foto: Blog Equipe Mitsubishi Brasil
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