Orientador técnico Felipe Giaffone vê grande potencial nos estreantes da categoria
Surpreendeu de forma positiva o potencial revelado pela garotada que participou dos dois dias de testes reservados aos estreantes da Fórmula Futuro Fiat nesta semana em Interlagos. "Essa molecada é muito boa", avaliou o experiente Felipe Giaffone, que passou pela Fórmula Indy, corre atualmente na Fórmula Truck e desempenha a função de orientador técnico dos jovens da categoria-escola idealizada por Felipe Massa e integrante do Racing Festival. "Depois de apenas três sessões de treinos, os mais rápidos já estavam virando próximo da pole do ano passado", elogiou.
Oito pilotos estiveram no circuito paulistano. Na quarta-feira entraram na pista o atual campeão brasileiro de kart na divisão graduados Victor Franzoni, Eduardo Banzoli, Ricardo Landucci e Guilherme Salas. No dia seguinte eles cederam vez a Lucas Gohr, Felipe Donato, Raphael Reis e Alan Massaini. Cada um pôde completar o total de quatro horas e meia de ensaios. A exceção foi o paulista Massaini, de 17 anos, que realizou apenas uma sessão de 90 minutos.
A primeira "aula" foi a mais básica possível e os carros não estavam sequer dotados de equipamentos de coleta de dados. "A ideia é que eles ficassem livres para se acostumar aos carros. Por isso, a questão dos tempos era irrelevante. Apenas no final do dia é que entregamos a cada um os gráficos com as voltas de cada um e o da pole do Nicolas Costa em 2010. Para nossa satisfação, mesmo andando apenas com pneus velhos, numa pista excessivamente quente por causa do calor desta época em São Paulo e o pouco tempo de adaptação, eles viraram em média só 1,5 segundo abaixo do tempo de 1min42s479 do Nicolas", lembrou Giaffone.
Os novatos tinham em comum a limitada ou nenhuma experiência com monopostos - Franzoni, por exemplo, fez um treino na Fórmula Abarth na Itália no final da última temporada. "Alguns dos meninos já andaram bastante de kart, outros menos, e isso sempre acaba fazendo alguma diferença", observou Giaffone. "Mas o ponto importante é que praticamente todos estão chegando rapidamente ao limite dos carros, o que comprova que essa é uma safra muito boa", completou.
A segunda temporada da Fórmula Futuro Fiat será aberta no período de 25 a 27 de março em Londrina. Felipe Donato deverá ser uma das novidades no grid no autódromo do norte paranaense. "Gostei bastante deste primeiro contato. É tudo muito diferente do kart. É preciso treinar bastante para pegar a mão, já que ainda tenho de me acostumar às reações nas freadas e aceleração", disse. Quarto colocado no Campeonato Brasileiro de 2010, Donato recebeu como prêmio pela posição na graduados o subsídio de 30% no orçamento da Fórmula Futuro Fiat. O piloto de 16 anos, que começou no kart há menos de três temporadas, diz que pretende fazer carreira no automobilismo, mas - ao contrário da grande maioria dos colegas - não vê a Fórmula 1 como única meta. "O que quero mesmo é correr profissionalmente."
Surpreendeu de forma positiva o potencial revelado pela garotada que participou dos dois dias de testes reservados aos estreantes da Fórmula Futuro Fiat nesta semana em Interlagos. "Essa molecada é muito boa", avaliou o experiente Felipe Giaffone, que passou pela Fórmula Indy, corre atualmente na Fórmula Truck e desempenha a função de orientador técnico dos jovens da categoria-escola idealizada por Felipe Massa e integrante do Racing Festival. "Depois de apenas três sessões de treinos, os mais rápidos já estavam virando próximo da pole do ano passado", elogiou.
Oito pilotos estiveram no circuito paulistano. Na quarta-feira entraram na pista o atual campeão brasileiro de kart na divisão graduados Victor Franzoni, Eduardo Banzoli, Ricardo Landucci e Guilherme Salas. No dia seguinte eles cederam vez a Lucas Gohr, Felipe Donato, Raphael Reis e Alan Massaini. Cada um pôde completar o total de quatro horas e meia de ensaios. A exceção foi o paulista Massaini, de 17 anos, que realizou apenas uma sessão de 90 minutos.
A primeira "aula" foi a mais básica possível e os carros não estavam sequer dotados de equipamentos de coleta de dados. "A ideia é que eles ficassem livres para se acostumar aos carros. Por isso, a questão dos tempos era irrelevante. Apenas no final do dia é que entregamos a cada um os gráficos com as voltas de cada um e o da pole do Nicolas Costa em 2010. Para nossa satisfação, mesmo andando apenas com pneus velhos, numa pista excessivamente quente por causa do calor desta época em São Paulo e o pouco tempo de adaptação, eles viraram em média só 1,5 segundo abaixo do tempo de 1min42s479 do Nicolas", lembrou Giaffone.
Os novatos tinham em comum a limitada ou nenhuma experiência com monopostos - Franzoni, por exemplo, fez um treino na Fórmula Abarth na Itália no final da última temporada. "Alguns dos meninos já andaram bastante de kart, outros menos, e isso sempre acaba fazendo alguma diferença", observou Giaffone. "Mas o ponto importante é que praticamente todos estão chegando rapidamente ao limite dos carros, o que comprova que essa é uma safra muito boa", completou.
A segunda temporada da Fórmula Futuro Fiat será aberta no período de 25 a 27 de março em Londrina. Felipe Donato deverá ser uma das novidades no grid no autódromo do norte paranaense. "Gostei bastante deste primeiro contato. É tudo muito diferente do kart. É preciso treinar bastante para pegar a mão, já que ainda tenho de me acostumar às reações nas freadas e aceleração", disse. Quarto colocado no Campeonato Brasileiro de 2010, Donato recebeu como prêmio pela posição na graduados o subsídio de 30% no orçamento da Fórmula Futuro Fiat. O piloto de 16 anos, que começou no kart há menos de três temporadas, diz que pretende fazer carreira no automobilismo, mas - ao contrário da grande maioria dos colegas - não vê a Fórmula 1 como única meta. "O que quero mesmo é correr profissionalmente."
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos - Márcio Fonseca
Foto: Carsten Horst/MF2
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