O gaúcho Christian Castro fez, no último domingo (3), sua estreia na Copa Montana, que teve a etapa de abertura disputada no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo. A prova, disputada sob pista molhada, terminou de forma triste, uma vez que um grave acidente vitimou o paulista Gustavo Sondermann.
“Vivemos automobilismo no dia a dia e conviver com situações assim é algo previsto em nosso esporte, um esporte de risco”, diz Christian Castro. “Mas é sempre muito triste saber que um piloto faleceu em um acidente e ainda mais quando estamos presentes. Quero me solidarizar com a família Sondermann e enviar a eles meu abraço”, lamenta o piloto.
Christian Castro teve, no entanto, muitos fatos positivos durante todo o final de semana em Interlagos. “Obtive grande aprendizado sobre o carro e categoria. Consegui andar em todos os treinos e dar um numero significativo de voltas para me acostumar com a reação e visibilidade do carro”, afirma o piloto, dono de três vitórias consecutivas na tradicional 12 Horas de Tarumã, sempre a bordo de um protótipo.
Os treinos mostraram resultados dentro do esperado, mas um problema no diferencial acabou prejudicando um pouco a volta rápida na tomada de tempos, disputada no sábado (2). Assim, Christian Castro largou da 12ª posição em um grid composto por 24 pilotos. “O problema no diferencial atrapalhou um pouco, mas fora isto o carro estava excelente graças ao bom trabalho da Mottin Racing, e acreditávamos que poderíamos terminar entre os 10 primeiros na corrida”, lembra Castro.
As condições da pista, molhada em razão de uma chuva forte antes da largada e uma garoa durante, não permitiram que a corrida fluísse da maneira normal. Na 5ª volta aconteceu o grave acidente com Sondermann e a prova foi finalizada com bandeira vermelha. Christian Castro terminou em 12º. “Sou da opinião de que tínhamos condições de correr naquela situação. O que vejo como um problema crítico é a falta de visibilidade destes carros, onde o pára-brisa de policarbonato embaça muito e você não enxerga nada. Eu optei por parar na primeira volta para tentar solucionar minha falta de visibilidade, o que foi uma decisão acertada, pois eu poderia estar envolvido no acidente”, alerta Christian Castro. “E acho que o uso do ‘push to pass’ deveria ser proibido em corridas com chuva”, avisa, referindo-se ao dispositivo que garante mais 70cv de potência ao carro quando apertado um botão no volante.
Correndo pela primeira vez na categoria, Christian Castro rebate algumas afirmações de que a Copa Montana tem muitos estreantes. “Não vejo isso como talvez uma causa do acidente. Eu, por exemplo, sou estreante na categoria, mas não sou novato no esporte. Por quase toda minha carreira competi com protótipos, carros muito mais rápidos que os da Copa Montana. Os protótipos chegam a ser cinco segundos mais rápido que os carros da Stock Car V8, a categoria principal”, explica o piloto, que reside em Canoas (RS).
A próxima etapa da Copa Montana será disputada no dia 15 de maio, no Autódromo do Velopark.
“Vivemos automobilismo no dia a dia e conviver com situações assim é algo previsto em nosso esporte, um esporte de risco”, diz Christian Castro. “Mas é sempre muito triste saber que um piloto faleceu em um acidente e ainda mais quando estamos presentes. Quero me solidarizar com a família Sondermann e enviar a eles meu abraço”, lamenta o piloto.
Christian Castro teve, no entanto, muitos fatos positivos durante todo o final de semana em Interlagos. “Obtive grande aprendizado sobre o carro e categoria. Consegui andar em todos os treinos e dar um numero significativo de voltas para me acostumar com a reação e visibilidade do carro”, afirma o piloto, dono de três vitórias consecutivas na tradicional 12 Horas de Tarumã, sempre a bordo de um protótipo.
Os treinos mostraram resultados dentro do esperado, mas um problema no diferencial acabou prejudicando um pouco a volta rápida na tomada de tempos, disputada no sábado (2). Assim, Christian Castro largou da 12ª posição em um grid composto por 24 pilotos. “O problema no diferencial atrapalhou um pouco, mas fora isto o carro estava excelente graças ao bom trabalho da Mottin Racing, e acreditávamos que poderíamos terminar entre os 10 primeiros na corrida”, lembra Castro.
As condições da pista, molhada em razão de uma chuva forte antes da largada e uma garoa durante, não permitiram que a corrida fluísse da maneira normal. Na 5ª volta aconteceu o grave acidente com Sondermann e a prova foi finalizada com bandeira vermelha. Christian Castro terminou em 12º. “Sou da opinião de que tínhamos condições de correr naquela situação. O que vejo como um problema crítico é a falta de visibilidade destes carros, onde o pára-brisa de policarbonato embaça muito e você não enxerga nada. Eu optei por parar na primeira volta para tentar solucionar minha falta de visibilidade, o que foi uma decisão acertada, pois eu poderia estar envolvido no acidente”, alerta Christian Castro. “E acho que o uso do ‘push to pass’ deveria ser proibido em corridas com chuva”, avisa, referindo-se ao dispositivo que garante mais 70cv de potência ao carro quando apertado um botão no volante.
Correndo pela primeira vez na categoria, Christian Castro rebate algumas afirmações de que a Copa Montana tem muitos estreantes. “Não vejo isso como talvez uma causa do acidente. Eu, por exemplo, sou estreante na categoria, mas não sou novato no esporte. Por quase toda minha carreira competi com protótipos, carros muito mais rápidos que os da Copa Montana. Os protótipos chegam a ser cinco segundos mais rápido que os carros da Stock Car V8, a categoria principal”, explica o piloto, que reside em Canoas (RS).
A próxima etapa da Copa Montana será disputada no dia 15 de maio, no Autódromo do Velopark.
Fonte: Kart Gaúcho Assessoria de Comunicação – Erno Drehmer
Foto: Luca Bassani
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