Brasileiro larga na primeira fila, mas acaba envolvido em acidente nas voltas finais
Daytona, 24 de fevereiro de 2012 - Em sua estreia pela equipe Turner Motorsports na Nascar Truck Series, Nelsinho Piquet pela primeira vez na carreira liderou uma corrida em Daytona.
No fim da corrida, porém, ele acabou atingido em um acidente que envolveu 11 competidores e inclusive provocou bandeira vermelha interrompendo a prova, que teve público de cerca de 60 mil pagantes. Assim terminou a etapa de abertura da temporada apenas no 20º lugar.
"Daytona é assim mesmo, uma corrida lotérica. É emocionante para o público que vê os trucks andando todos colados durante as cem voltas. Mas muito imprevisível para os pilotos, já que todos estão sempre com o pé cravado e o risco de batidas é enorme. Basta ver que dos 36 que largaram só a metade, 18, conseguiu terminar. Desde o início sabíamos que era uma corrida de sobrevivência e não deu para sobreviver até o final infelizmente", avalia o brasileiro.
Se o final da jornada foi decepcionante, o início foi um tanto promissor. Piquet Jr. classificou o Chevrolet Silverado número 30 na "outside pole", como é conhecida na Nascar a segunda posição do grid. Nas suas últimas dez corridas na categoria, ele largou sete vezes no top-10, sendo que quatro delas foram entre os três melhores.
"Foi bom ter classificado forte novamente. Mas principalmente a experiência de dividir a primeira fila com o Miguel Paludo foi incrível. Isso mostra que os brasileiros são competitivos na Nascar, que viemos para buscar vitórias e não apenas participar das competições."
Largando pela linha de fora, Nelsinho não conseguiu acompanhar Pauldo e James Buescher (o outro companheiro dos brasileiros na equipe Turner). Com as picapes muito coladas na linha interna, ele perdeu posições até achar uma brecha no melhor traçado.
"Então optamos por ficar mais no fundo do pelotão, para conservar o equipamento e ter alguma margem para desviar em caso de acidentes". O plano funcionou até a 62ª volta, quando houve a quarta bandeira amarela da noite.
Na relargada, partindo do 13º lugar, ele conseguiu ultrapassar todos que vinham à frente em uma volta, para assumir a dianteira no giro 68. "O Miguel estava por perto na pista naquela hora e andou no meu vácuo. Passamos todos com certa facilidade, o que mostra o quanto nossos trucks estava rápido para Daytona", conta Piquet Jr.
Após passar 15 voltas na liderança, ele teve problemas durante uma relargada e novamente caiu para o meio do pelotão. Nelsinho disputava a primeira posição e tinha atrás de seu truck o do companheiro James Buescher. Para evitar turbulência e permitir a aproximação do colega, ele abriu um pouco a trajetória numa das curvas. Mas o americano não fez a mesma leitura da manobra e tentou a ultrapassagem por dentro, obrigando Piquet Jr. a subir para a parte mais externa da pista -o que comprometeu definitivamente sua corrida.
No final, com todos os competidores muito agressivos, a prova teve três prorrogações (já que as regras da Nascar favorecem o final da corrida sob bandeira verde). Na segunda delas houve o "big one" que encerrou a corrida de Nelsinho Piquet.
"Claro que não foi o desfecho que esperávamos, mas dá para sair daqui otimista em relação à temporada. A Turner fez um excelente trabalho e tínhamos os melhores trucks aqui hoje. Se o equipamento para pistas curtas e intermediárias for equivalente ao daqui, vamos estar sempre entre os cinco primeiros", conclui o piloto.
Nelsinho somou 23 pontos na corrida inaugural e está em 20º no campeonato. A próxima etapa da Truck Series é a corrida em Martinsville, no dia 31 de março. Antes disso ele disputa, no dia 17, a prova de abertura da K&N East Pro Series em Bristol -para isso, já nesta segunda tem um teste marcado com o equipamento que usará no oval do Tennesse.
Daytona, 24 de fevereiro de 2012 - Em sua estreia pela equipe Turner Motorsports na Nascar Truck Series, Nelsinho Piquet pela primeira vez na carreira liderou uma corrida em Daytona.
No fim da corrida, porém, ele acabou atingido em um acidente que envolveu 11 competidores e inclusive provocou bandeira vermelha interrompendo a prova, que teve público de cerca de 60 mil pagantes. Assim terminou a etapa de abertura da temporada apenas no 20º lugar.
"Daytona é assim mesmo, uma corrida lotérica. É emocionante para o público que vê os trucks andando todos colados durante as cem voltas. Mas muito imprevisível para os pilotos, já que todos estão sempre com o pé cravado e o risco de batidas é enorme. Basta ver que dos 36 que largaram só a metade, 18, conseguiu terminar. Desde o início sabíamos que era uma corrida de sobrevivência e não deu para sobreviver até o final infelizmente", avalia o brasileiro.
Se o final da jornada foi decepcionante, o início foi um tanto promissor. Piquet Jr. classificou o Chevrolet Silverado número 30 na "outside pole", como é conhecida na Nascar a segunda posição do grid. Nas suas últimas dez corridas na categoria, ele largou sete vezes no top-10, sendo que quatro delas foram entre os três melhores.
"Foi bom ter classificado forte novamente. Mas principalmente a experiência de dividir a primeira fila com o Miguel Paludo foi incrível. Isso mostra que os brasileiros são competitivos na Nascar, que viemos para buscar vitórias e não apenas participar das competições."
Largando pela linha de fora, Nelsinho não conseguiu acompanhar Pauldo e James Buescher (o outro companheiro dos brasileiros na equipe Turner). Com as picapes muito coladas na linha interna, ele perdeu posições até achar uma brecha no melhor traçado.
"Então optamos por ficar mais no fundo do pelotão, para conservar o equipamento e ter alguma margem para desviar em caso de acidentes". O plano funcionou até a 62ª volta, quando houve a quarta bandeira amarela da noite.
Na relargada, partindo do 13º lugar, ele conseguiu ultrapassar todos que vinham à frente em uma volta, para assumir a dianteira no giro 68. "O Miguel estava por perto na pista naquela hora e andou no meu vácuo. Passamos todos com certa facilidade, o que mostra o quanto nossos trucks estava rápido para Daytona", conta Piquet Jr.
Após passar 15 voltas na liderança, ele teve problemas durante uma relargada e novamente caiu para o meio do pelotão. Nelsinho disputava a primeira posição e tinha atrás de seu truck o do companheiro James Buescher. Para evitar turbulência e permitir a aproximação do colega, ele abriu um pouco a trajetória numa das curvas. Mas o americano não fez a mesma leitura da manobra e tentou a ultrapassagem por dentro, obrigando Piquet Jr. a subir para a parte mais externa da pista -o que comprometeu definitivamente sua corrida.
No final, com todos os competidores muito agressivos, a prova teve três prorrogações (já que as regras da Nascar favorecem o final da corrida sob bandeira verde). Na segunda delas houve o "big one" que encerrou a corrida de Nelsinho Piquet.
"Claro que não foi o desfecho que esperávamos, mas dá para sair daqui otimista em relação à temporada. A Turner fez um excelente trabalho e tínhamos os melhores trucks aqui hoje. Se o equipamento para pistas curtas e intermediárias for equivalente ao daqui, vamos estar sempre entre os cinco primeiros", conclui o piloto.
Nelsinho somou 23 pontos na corrida inaugural e está em 20º no campeonato. A próxima etapa da Truck Series é a corrida em Martinsville, no dia 31 de março. Antes disso ele disputa, no dia 17, a prova de abertura da K&N East Pro Series em Bristol -para isso, já nesta segunda tem um teste marcado com o equipamento que usará no oval do Tennesse.
Texto: Luís Ferrari
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