Pelas corridas do Mini Challenge na Stock Car, os catarinenses Kreis Jr. e Cristian Mohr sofreram com o ímpeto dos adversários e com desempenho limitado de seus carros
Na corrida da Mini Challenge realizada no último final de semana na cidade de Londrina, os catarinenses Kreis Jr., de Jaraguá do Sul, e Cristian Mohr, de Blumenau, mais uma vez suaram o macacão, deram espetáculo, mas não acabaram recompensados com resultados a altura de seu desempenho pessoal. Problemas de rendimento e toques de adversários limitaram mais uma vez a colocação final de ambos os pilotos.
O Autódromo Ayrton Senna em Londrina é uma das pistas mais desafiadoras da temporada 2012 da Stock Car, evento do qual a Mini Challenge é integrante durante todo o calendário. Em uma pista difícil, brilhou a performance dos pilotos, porém, como dito, a recompensa foi outra. Kreis Jr, que acelera o carro número 71, começou bem o final de semana mas enfrentou problemas e, mesmo com todas as adversidades, terminou a terceira corrida no pódio.
“No treino classificatório consegui uma volta limpa, sem tráfego e fiquei com a quarta marca para o grid de largada da primeira corrida do sábado”, lembrou Kreis Jr. A Mini realiza duas corridas no sábado e uma terceira, no domingo. “Vale lembrar que o resultado da primeira corrida de sábado forma o grid da segunda prova do dia, e assim, consequentemente o resultado da segunda corrida é o grid para a prova de domingo”, esclareceu o piloto que já competiu em várias categorias nacionais de automobilismo.
Sobre as suas participações na prova, Kreis Jr. que, como seu companheiro de equipe Cristian Mohr, corre com os patrocínios de Raumak Máquinas, SMC, Sistema Mormix e Max Mohr Grupo, com o apoio da Cosmos Turismo, General Belt e Studio FM, declarou que a limitação mecânica foi seu maior obstáculo: “Sábado na primeira bateria eu consegui uma boa largada e me coloquei em terceiro lugar na disputa, andei varias voltas a frente do Vitor Genz que é o líder do campeonato, mas na curva da entrada do box, ele forçou a ultrapassagem, acabou tocando no meu carro e caí para quarto. Até aí tudo bem, mas meu motor começou a aquecer muito devido ao alto calor que fazia em Londrina, assim fui perdendo o rendimento e terminei na sexta posição”, relembrou Kreis Jr. sobre a primeira corrida do final de semana.
E o que já não era o resultado esperado pela performance inicial da etapa, acabou ainda pior devido a atitude antidesportiva de um concorrente. “Na segunda bateria estava na sétima posição até a última volta e mesmo com um carro que não permitia mais que isso, estava com um desempenho aceitável para a posição, mas fui tocado pelo carro 22. Com este toque tive o pneu traseiro esquerdo furado e abandonei na última curva, foi decepcionante”, relembrou o jaraguaense que reforçou. “Este piloto do carro 22 até foi desclassificado por atitude antidesportiva, mas o que aconteceu é uma pena, pois meu resultado não volta, mas tudo bem, são as coisas de corridas”, declarou o experiente piloto.
Na corrida de domingo Kreis Jr. não teria vida mais fácil, afinal, o abandono na segunda prova o jogaria para as últimas posições do grid. “Domingo larguei em decimo quarto, ganhei quatro posições na largada e vim subindo de posição volta após volta, foi uma corrida emocionante”, relembrou o piloto que completou: “Terminei esta corrida na quinta posição, no pódio, foi compensador. No geral foi um final de semana de altos e baixos, mas pude me divertir muito competindo. Daqui a duas semanas tem mais, no Rio de Janeiro”, lembrou o piloto.
Com desempenho excepcional nos treinos, Cristian Mohr frustra-se com resultados nas corridas
Se para o jaraguaense Kreis Jr. o final de semana foi difícil, para seu amigo e companheiro de equipe, o piloto de Blumenau Cristian Mohr, o resultado não foi outro. Outro dos pilotos de melhor performance na pista e que ficou com um resultado aquém do merecido.
“No primeiro treino fui quarto colocado e no último treino livre antes do classificatório fui o sexto a apenas 0,3 segundos de diferença para o primeiro. Até aí, como nota-se pela diferença, não estava ruim”, relembrou o piloto do Mini Challenge de número 70, que corre com as mesmas cores do carro de seu parceiro jaraguaense, laranja e branco.
Se nos treinos a performance era animadora, as provas do blumenauense não terminaram bem: “Depois, nas corridas, foi um caos”, relembra o piloto. “Meu carro na tomada de tempo perdeu rendimento, acredito que o motor já estava se entregando [no limite de seu uso], porque logo o motor quebrou e pegou fogo na primeira corrida”, lembrou Mohr.
Novo motor para a segunda corrida, mas um desempenho ruim como do propulsor anterior tornou a limitar o piloto: “Na segunda bateria trocamos o motor larguei em decimo terceiro, me arrastei na corrida da quarta volta em diante e terminei em sétimo com muito esforço e um pouco de sorte”, relembrou Cristian Mohr.
Na última corrida do dia, mais azar: “Na última prova larguei em sétimo, estive em quinto até a quinta volta, mas voltei a ter problemas de desempenho, o carro simplesmente encolhia cada vez mais [perdia potência] e não somente quando subia a temperatura”, explicou o piloto: “Mesmo quando eu conseguia esfriá-lo saindo do vácuo [de trás dos carros] ou permanecia bem distante do carro da frente o que permitia o motor a trabalhar em 103, 104 graus [temperatura de água] que deveria ser uma temperatura de alto desempenho, ele continuava amarrado [sem crescer em desempenho]. E para completar levei um toque na traseira e fui arremessado contra o paredão de pneus perto do final desta terceira corrida. Uma batida forte que assustou mais a quem viu pela TV, do que eu que estava dentro do carro”, relatou o piloto blumenauense.
“Um final de semana para esquecer, mas claro, não vamos nos acomodar com isso, vamos analisar o que deu errado e buscar melhorar para a próxima etapa que será no Rio, fazer dela algo bem diferente deste “caos” que foi Londrina”, reforçou Cristian Mohr. E finalizou: “Vou buscar junto a JL [empresa preparadora dos carros] as causas destes problemas e definir as ações corretivas e preventivas para a próxima etapa”, finalizou.
A corrida do Rio de janeiro, próxima etapa da Stock Car e do Mini Challenge acontece entre os dias 13 e 15 de julho. Pela categoria principal, a Copa Caixa Stock Car, o carioca Cacá Bueno foi o vencedor em Londrina.
Fonte: Ponto de Fuga Editora Ltda ME.
Fotos: Fernanda Freixosa / Vicar
Na corrida da Mini Challenge realizada no último final de semana na cidade de Londrina, os catarinenses Kreis Jr., de Jaraguá do Sul, e Cristian Mohr, de Blumenau, mais uma vez suaram o macacão, deram espetáculo, mas não acabaram recompensados com resultados a altura de seu desempenho pessoal. Problemas de rendimento e toques de adversários limitaram mais uma vez a colocação final de ambos os pilotos.
O Autódromo Ayrton Senna em Londrina é uma das pistas mais desafiadoras da temporada 2012 da Stock Car, evento do qual a Mini Challenge é integrante durante todo o calendário. Em uma pista difícil, brilhou a performance dos pilotos, porém, como dito, a recompensa foi outra. Kreis Jr, que acelera o carro número 71, começou bem o final de semana mas enfrentou problemas e, mesmo com todas as adversidades, terminou a terceira corrida no pódio.
“No treino classificatório consegui uma volta limpa, sem tráfego e fiquei com a quarta marca para o grid de largada da primeira corrida do sábado”, lembrou Kreis Jr. A Mini realiza duas corridas no sábado e uma terceira, no domingo. “Vale lembrar que o resultado da primeira corrida de sábado forma o grid da segunda prova do dia, e assim, consequentemente o resultado da segunda corrida é o grid para a prova de domingo”, esclareceu o piloto que já competiu em várias categorias nacionais de automobilismo.
Sobre as suas participações na prova, Kreis Jr. que, como seu companheiro de equipe Cristian Mohr, corre com os patrocínios de Raumak Máquinas, SMC, Sistema Mormix e Max Mohr Grupo, com o apoio da Cosmos Turismo, General Belt e Studio FM, declarou que a limitação mecânica foi seu maior obstáculo: “Sábado na primeira bateria eu consegui uma boa largada e me coloquei em terceiro lugar na disputa, andei varias voltas a frente do Vitor Genz que é o líder do campeonato, mas na curva da entrada do box, ele forçou a ultrapassagem, acabou tocando no meu carro e caí para quarto. Até aí tudo bem, mas meu motor começou a aquecer muito devido ao alto calor que fazia em Londrina, assim fui perdendo o rendimento e terminei na sexta posição”, relembrou Kreis Jr. sobre a primeira corrida do final de semana.
E o que já não era o resultado esperado pela performance inicial da etapa, acabou ainda pior devido a atitude antidesportiva de um concorrente. “Na segunda bateria estava na sétima posição até a última volta e mesmo com um carro que não permitia mais que isso, estava com um desempenho aceitável para a posição, mas fui tocado pelo carro 22. Com este toque tive o pneu traseiro esquerdo furado e abandonei na última curva, foi decepcionante”, relembrou o jaraguaense que reforçou. “Este piloto do carro 22 até foi desclassificado por atitude antidesportiva, mas o que aconteceu é uma pena, pois meu resultado não volta, mas tudo bem, são as coisas de corridas”, declarou o experiente piloto.
Na corrida de domingo Kreis Jr. não teria vida mais fácil, afinal, o abandono na segunda prova o jogaria para as últimas posições do grid. “Domingo larguei em decimo quarto, ganhei quatro posições na largada e vim subindo de posição volta após volta, foi uma corrida emocionante”, relembrou o piloto que completou: “Terminei esta corrida na quinta posição, no pódio, foi compensador. No geral foi um final de semana de altos e baixos, mas pude me divertir muito competindo. Daqui a duas semanas tem mais, no Rio de Janeiro”, lembrou o piloto.
Com desempenho excepcional nos treinos, Cristian Mohr frustra-se com resultados nas corridas
Se para o jaraguaense Kreis Jr. o final de semana foi difícil, para seu amigo e companheiro de equipe, o piloto de Blumenau Cristian Mohr, o resultado não foi outro. Outro dos pilotos de melhor performance na pista e que ficou com um resultado aquém do merecido.
“No primeiro treino fui quarto colocado e no último treino livre antes do classificatório fui o sexto a apenas 0,3 segundos de diferença para o primeiro. Até aí, como nota-se pela diferença, não estava ruim”, relembrou o piloto do Mini Challenge de número 70, que corre com as mesmas cores do carro de seu parceiro jaraguaense, laranja e branco.
Se nos treinos a performance era animadora, as provas do blumenauense não terminaram bem: “Depois, nas corridas, foi um caos”, relembra o piloto. “Meu carro na tomada de tempo perdeu rendimento, acredito que o motor já estava se entregando [no limite de seu uso], porque logo o motor quebrou e pegou fogo na primeira corrida”, lembrou Mohr.
Novo motor para a segunda corrida, mas um desempenho ruim como do propulsor anterior tornou a limitar o piloto: “Na segunda bateria trocamos o motor larguei em decimo terceiro, me arrastei na corrida da quarta volta em diante e terminei em sétimo com muito esforço e um pouco de sorte”, relembrou Cristian Mohr.
Na última corrida do dia, mais azar: “Na última prova larguei em sétimo, estive em quinto até a quinta volta, mas voltei a ter problemas de desempenho, o carro simplesmente encolhia cada vez mais [perdia potência] e não somente quando subia a temperatura”, explicou o piloto: “Mesmo quando eu conseguia esfriá-lo saindo do vácuo [de trás dos carros] ou permanecia bem distante do carro da frente o que permitia o motor a trabalhar em 103, 104 graus [temperatura de água] que deveria ser uma temperatura de alto desempenho, ele continuava amarrado [sem crescer em desempenho]. E para completar levei um toque na traseira e fui arremessado contra o paredão de pneus perto do final desta terceira corrida. Uma batida forte que assustou mais a quem viu pela TV, do que eu que estava dentro do carro”, relatou o piloto blumenauense.
“Um final de semana para esquecer, mas claro, não vamos nos acomodar com isso, vamos analisar o que deu errado e buscar melhorar para a próxima etapa que será no Rio, fazer dela algo bem diferente deste “caos” que foi Londrina”, reforçou Cristian Mohr. E finalizou: “Vou buscar junto a JL [empresa preparadora dos carros] as causas destes problemas e definir as ações corretivas e preventivas para a próxima etapa”, finalizou.
A corrida do Rio de janeiro, próxima etapa da Stock Car e do Mini Challenge acontece entre os dias 13 e 15 de julho. Pela categoria principal, a Copa Caixa Stock Car, o carioca Cacá Bueno foi o vencedor em Londrina.
Fonte: Ponto de Fuga Editora Ltda ME.
Fotos: Fernanda Freixosa / Vicar
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